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A cincia como instrumento de louvor e adorao 4w6b2c

Por Jennifer Wiseman

Senhor meu Deus, quando eu maravilhado
Os grandes feitos vejo de tua mo,
Estrelas, mundos e troves rolando,
A proclamar teu nome na amplido.

Canta minhalma, ento, a ti Senhor:
Grandioso s Tu, Grandioso s Tu!
(Carl Boberg, 1885; Verso em portugus: Cantor Cristo)

As palavras deste grande hino transmitem adequadamente o senso arrebatador em que a maravilhosa Criao de Deus deve traduzir-se diretamente em uma resposta de maravilhamento, reverncia e louvor da mente, corpo e esprito. O escritor v e ouve as maravilhas da natureza com seu corpo, considera com sua mente o que tudo isso implica, e responde com canes de sua alma.
Mas ser que esta resposta de adorao est acontecendo em nossas congregaes crists hoje? Eu acredito que este tipo de resposta Criao pode e deve acontecer dentro dos coraes do povo de Deus e onde quer que as congregaes de crentes estejam reunidas. Tal poder pode at unificar crentes que diferem em assuntos menores, medida que todos olhamos para fora de ns mesmos para as mesmas maravilhas e respondemos com o mesmo louvor. Como astrnoma, j senti a sensao de estar arrebatada ao ver imagens de incontveis galxias distantes, ou mesmo apenas olhando para o arranjo de estrelas sobre minha cabea em uma noite escura sem lua e percebendo algo da grandeza de Deus.
H impedimentos para perceber a plenitude desse tipo de experincia de adorao para muitas congregaes crists hoje. Eu acredito que quatro dos principais culpados so: ignorncia, distrao, controvrsia e incerteza.
Deixe-me comear com o primeiro e esclarecer de antemo que, com o termo ignorncia, estou simplesmente me referindo a ser desinformado, em vez de s conotaes, por vezes, mais negativas da palavra.
At que ponto o conhecimento cientfico da mdia dos crentes instrudos, pastores e membros de igreja, atualizado? Os americanos, adultos e crianas em idade escolar, no esto em boas posies nos rankings de conhecimento cientfico em comparao com o resto das naes desenvolvidas do mundo nos dias de hoje. Ns gostamos de nossas realizaes tecnolgicas e dos dispositivos e equipamentos resultantes, mas a verdadeira compreenso de princpios cientficos e o conhecimento sobre descobertas recentes no uma parte forte da nossa cultura e no faz parte de nossas conversas nos EUA dos dias atuais.
Isso se reflete diretamente em que tipos de coisas so (e no so) discutidos na igreja. Crescendo nos EUA, em minha prpria experincia eclesial (geralmente muito boa) eu s consigo lembrar de cincia e natureza sendo discutidas de uma forma geral (por exemplo: devemos olhar para a beleza de flores, montanhas e animais e agradecer a Deus), exceto por uma vez, de forma especfica, em um sermo infantil (onde nos disseram que no deveramos acreditar que viemos de macacos!). Isso foi h um tempo atrs, mas como as questes cientficas so tratadas hoje? Os pastores falam sobre as evidncias da radiao csmica de fundo que sugere um comeo espetacular para o universo? Os cdigos genticos de animais e humanos que esto sendo mapeados resultam em louvor pelo maravilhoso plano-mestre de Deus? Se discute na igreja sobre os bons e maus usos dos avanos na nanotecnologia e biotecnologia na medicina? A resposta , na maioria das vezes, obviamente no. Mas mesmo as questes aparentemente mais relevantes para a vida cotidiana dos membros de igreja so frequentemente influenciadas ou dirigidas pela tecnologia atual e pelo avano cientfico, e uma congregao informada sobre essas coisas pode entender melhor como louvar, orar, discernir, dialogar e servir.
Relacionado a ser desinformado a condio de distrao para muitos cristos evanglicos hoje. As distraes da vida moderna, como horrios sobrecarregados, presso no trabalho, famlias divididas e at mesmo ambientes de igreja com cultos e atividades baseados em entretenimento podem impedir por toda uma vida a escuta tranquila, o aprendizado e a contemplao. Se no houver encorajamento dos lderes da igreja para aprender e incorporar a natureza e as descobertas cientficas atuais na contemplao, louvor e servio, ento no haver espao disponvel nas vidas e atividades dos congregantes para o que deveria ser a adorao, contemplao e louvor resultantes.

Mas o que significa ser informado sobre cincia nas congregaes evanglicas de hoje? Muitas vezes isso implica uma relao direta com controvrsia, a terceira razo pela qual a cincia no costuma inspirar a adorao nos dias de hoje. H muitas vozes tentando informar os cristos sobre a cincia, e para o congregante evanglico mediano, o discernimento sobre qual figura de autoridade acreditar pode ser difcil. Muitas vezes apresentado aos cristos uma implicao clara e forte de que as concluses cientficas, especialmente sobre questes relacionadas s origens do universo e da vida, fazem parte do mundo secular, e no do campo da verdade de Deus. E os cristos sabem de qual lado dessa clara linha de mundanismo devem ficar. Muitas vezes, em igrejas mais conservadoras, um ensinamento vir do plpito que diz algo mais ou menos assim: Os cientistas nos dizem que ., mas eles no podem explicar como aconteceu; mas sabemos como: Deus o responsvel! Portanto, qualquer considerao sria de uma compreenso cientfica do desenvolvimento do universo e da vida implica que se est comprometendo o ensino da Palavra de Deus, ao invs de se estar estudando os detalhes de como Deus trabalha. Nas Escrituras, no entanto, nunca o estudo e a experincia da natureza so vistos como algo antittico a conhecer e seguir o Senhor; na verdade, exatamente o oposto!
Isso geralmente se resume interpretao correta das Escrituras. Atravs de sermes, spots de rdio, programas de televiso e literatura, cristos evanglicos esto ouvindo mensagens inflexveis de que se voc aceita algumas descobertas cientficas modernas, voc est cedendo ao mundanismo, ou ento estas mensagens esto fornecendo ideias alternativas que no so inteiramente satisfatrias. Dos criacionistas da Terra jovem, evanglicos ouvem que uma leitura literal do relato bblico da criao a nica correta, portanto toda descoberta cientfica deve ser reinterpretada para se adequar a uma criao recente. Mas isso os rouba do senso de temor e irao reverente que aprendemos com a magnitude do espao e do tempo revelada pela astronomia, geologia e fsseis. Da comunidade do design inteligente, eles ouvem a mensagem de que a vida (e talvez todo o universo) muito complicado para se desenvolver atravs de processos naturais, e, portanto, que a obra de Deus requer inputs milagrosos de informaes no mundo natural. Implcito nessa viso est que os processos naturais de alguma no devem ser totalmente de Deus, ou que a obra de Deus atravs deles de alguma forma inadequada. Eles tambm ouvem a mensagem de ensinar a controvrsia, para que de alguma forma, proclamando que h uma controvrsia sobre os processos naturais como uma ferramenta explicativa adequada para a histria natural, a controvrsia ir, de fato, tornar-se real. Em seguida, so surpreendidos ao descobrir a partir de qualquer estudo cientfico avanado ou de vozes que defendem uma criao evolutiva que na verdade no h grande controvrsia na comunidade cientfica sobre a estrutura bsica e linha do tempo da histria natural do universo e da vida; que na verdade no h necessidade de debate teolgico sobre como Deus trouxe (e est trazendo) o universo e a vida a existncia, e que, ao invs disso, a questo mesmo se Deus de fato real e responsvel por tudo o que sabemos e somos. E, no entanto, mesmo essa mensagem unificadora s vezes parece encobrir as questes teolgicas centrais do sofrimento, da morte e da queda na Criao. Assim, cada abordagem sobre as origens e a evoluo evoca algumas dificuldades e desafios com os quais o cristo deve lidar.
Alm das questes das origens, os cristos tambm enfrentam questes ticas genunas relacionadas cincia e tecnologia: por exemplo, um casal cristo infrtil deve buscar tratamentos modernos de fertilidade que resultem em embries no utilizados? Algumas questes envolvendo cincia e tecnologia tambm se politizam, o que pode ser extremamente polarizador. Assim, com as diferenas de opinio e vozes diferentes sobre a cincia, todas apelando tanto de dentro como de fora de uma congregao evanglica, pastores e professores muitas vezes evitam discusses cientficas srias (quem quer controvrsias desnecessrias, divisivas?). Ou ento, estes lderes escolhero um ponto de vista particular e o pregaro alienando assim qualquer um na congregao que gostaria de considerar outras vises. Em outras palavras, em alguns momentos, o modelo de controvrsia leva a uma certeza questionvel sobre o que a cincia diz e no diz.

Talvez menos divisivo do que as controvrsias, no entanto, o conceito geral de incerteza, que torna os lderes da igreja tmidos em se aventurar nas discusses da cincia. Simplesmente no h uma resposta teolgica fcil para explicar por que os cdigos genticos so danificados, porque as placas tectnicas que moldam continuamente nossos continentes tambm geram terremotos e destruio, quais tecnologias so ticas e se Deus pode sustentar e redimir a vida em outros sistemas estelares. O fato de que os processos naturais que Deus criou s vezes podem habilitar e s vezes destruir a vida difcil de explicar quando voc est de frente para algum que sofre diretamente de doenas ou desastres naturais. A ideia de que a vida humana s existe por uma pequena frao da histria da vida na Terra ou uma frao ainda menor da histria do universo difcil de abordar, dado que nossas Escrituras se concentram no relacionamento de Deus com os seres humanos. Como ou por que um pastor ou lder da igreja deveria abordar tpicos to difceis, quando no h uma maneira clara de encerrar a discusso, e quando mais fcil simplesmente pedir a uma congregao que louve ao Senhor pelo lindo dia?


Mesmo assim, eu acredito que importante restaurar o vigor de nossas congregaes com um sentimento de alegria e unidade ao contemplar a grandiosidade da Criao, com conhecimento cientfico de ponta. Como Deus responsvel por toda a natureza, no h nada a temer em estudar os detalhes; na verdade, Deus nos chama para estudar sua obra como meio de aprender sobre o carter e a glria de Deus. Chegou a hora de levantar louvor, baseado em conhecimento e maravilhamento, como uma primeira resposta de nossas congregaes descoberta cientfica. No apenas a cincia (ou melhor, os cientistas) que tem a ganhar com os cristos se aproximando da cincia mais confortavelmente; h tambm muito a ser ganho pela Igreja, incutindo uma viso positiva em relao cincia. A partir daqui, vou abordar alguns desses benefcios notveis.
Estudar a Criao pode nos mostrar a natureza de Deus

O salmista escreve: Os cus proclamam a glria de Deus e o firmamento proclama a obra das suas mos (Salmo 19). E Paulo diz que as pessoas so indesculpveis, porque a natureza de Deus seu poder eterno e natureza divina claramente revelada atravs do que foi feito (Romanos 1). Portanto, contemplar a obra de Deus na Criao no um extra dispensvel, mas de importncia espiritual fundamental para todas as pessoas. Ento, o que podemos aprender sobre o carter de Deus atravs do estudo do mundo natural? Precisamos ter muito cuidado aqui, porque os mal-entendidos sobre a interface entre o conhecimento cientfico e a atividade de Deus j causaram confuso e diviso incomensurveis. Os limites da cincia devem ser claros, mas muitas vezes no so discutidos dessa maneira. A cincia aborda os processos, contedo (matria e energia) e foras do mundo fsico. uma inveno para o estudo sistemtico da natureza, e no projetado para abordar qualquer coisa fora do mundo fsico (por exemplo, o reino espiritual).
Apontar processos naturais que a cincia ainda no pode explicar deve ser um convite para mais estudo cientfico, com o objetivo de chegar a uma explicao cientfica (evitando assim o caminho problemtico de ver Deus somente onde a cincia geralmente temporariamente no d explicaes completas). Mas a cincia aborda apenas as questes o qu, quando, onde e como, em um sentido de causa e efeito; no pode abordar as questes sobre quem e por que da inteno divina. A prpria existncia de um Cosmos magnfico e ordenado que podemos estudar e compreender pode implicar, para muitos, a existncia de um criador divino, e para os cristos a vinda de Cristo faz desse criador um Ser muito pessoal. Enquanto a cincia em si no pode abordar ou provar a existncia ou no existncia de Deus, existem outras razes convincentes, olhando para a natureza e para a experincia como um todo, para muitas pessoas acreditarem em Deus. E a partir dessa perspectiva de f, a prpria Criao refletir a natureza de Deus. Ento, o que poderamos aprender sobre o carter do Deus Criador pelo que descobrimos no universo? Isso subjetivo, mas eu acredito que existem vrias caractersticas do Criador que se poderia obter (no cientificamente) considerando o universo em que vivemos, ento deixe-me elaborar sobre esses pontos.
O Poder difcil de descrever, mas quando consideramos que existem mais de 100 bilhes de galxias no universo, a maioria com centenas de bilhes de estrelas, tudo isso o resultado final de um flash inicial extremamente energtico h 13 bilhes de anos, grande poder evidente.
A Criatividade vista nos prprios processos. Estrelas, por exemplo, no so apenas bolas de gs brilhantes; elas tambm so fbricas onde so produzidos elementos mais pesados, dos quais depende toda a vida. Que mecanismo brilhante!
A Beleza pode ser vista em tudo, de galxias espirais, a conchas de caracis, a equaes matemticas de movimento. O fato de que a beleza existe e que somos capazes de reconhec-la e apreci-la tem implicaes interessantes para os propsitos da Criao.

A Pacincia est implcita, pois agora podemos ver, atravs de estudo astronmico cuidadoso, a lenta (para ns) formao e maturao de galxias e estrelas ao longo de bilhes de anos, chegando at nosso planeta vivo, onde fsseis e formaes contam uma histria de lenta mudana na Terra. No entanto, a f nos lembra que Deus esteve no comando de todo esse tempo inimaginvel, sabendo que cada um de ns e nosso Salvador acabaria aparecendo.
A Fidelidade est implcita na prpria estabilidade do universo e no fato de que podemos estud-lo sabendo que as foras e princpios fundamentais, como causa e efeito, so estveis e confiveis, tornando nossas vidas possveis e significativas. Na verdade, vivemos no que parece ser um universo muito finamente ajustado. As constantes fsicas que descrevem com alta preciso quantitativa como as foras da natureza funcionam so exatamente as corretas para permitir que a vida exista e evolua e prospere por um perodo significativo de tempo. Mesmo pequenos desvios de seus valores medidos teriam impedido a vida. Algum poderia (e muitos tentam) tentar explicar isso imaginando que poderia haver um nmero muito grande de outros universos, cada um com constantes e foras fundamentais diferentes, de modo que este que possibilita a vida como a conhecemos um acidente estatstico. Se isso fosse verdade, ainda seria incrvel que esse multiverso tivesse um carter to especial que at mesmo um universo dentro dele seria o bero da vida.
Dentro desse quadro de fidelidade, no entanto, vemos princpios bsicos que permitem a liberdade e suas boas e ms consequncias resultantes. A mecnica quntica e a teoria do caos revelaram um mundo de resultados incertos ou imprevisveis em nveis fundamentais do mundo fsico.
E depois h a existncia da vida. No importa de que maneira voc creia que a vida surgiu, inegvel que pelo menos um planeta (e talvez muitos outros) abriga vida florescente. Parece que o universo foi infundido com esse potencial desde o incio, e os ltimos 13,7 bilhes de anos presenciaram o desenrolar deste drama resultante, enquanto galxias, estrelas e planetas se formaram, e conforme a vida apareceu e se diversificou na cena em pelo menos um planeta.
Tudo isto aponta para um Deus que ama, que deseja que os seres vivos existam, que reconheam a beleza e a maravilha no universo e que, finalmente, respondam atravs de um relacionamento pessoal com o seu Criador.
A cincia pode nos informar sobre o que precisamos fazer, como mordomos da criao de Deus

A humanidade enfrenta enormes dilemas morais hoje, e a cincia tem relevncia para a maioria deles. Como seguidores de Cristo, entendemos que nossas vidas nos so confiadas por um curto perodo de tempo e que daremos conta das coisas que fazemos. Ento, como mordomos de nossas vidas e como discpulos a quem foi confiada a misso de construir o Reino de Deus na Terra, essencial ter conhecimento e sabedoria para moldar o impacto de nossas vidas. Estamos poluindo o meio ambiente por nossos estilos de vida? Estudos claros sobre a relao entre como vivemos e o impacto ambiental que isso causa sobre os outros so vitais para o povo de Deus. E o servio? Um projeto bem-intencionado para fornecer irrigao ou pecuria para um grupo de pessoas necessitadas pode acabar poluindo e destruindo um ecossistema inteiro rio abaixo.
A compreenso cientfica pode fomentar a sabedoria para as melhores escolhas de estilos de vida e servio. E os cristos informados podem liderar o grupo ajudando a cincia a informar a cincia quando se trata de dilemas ticos difceis. Por exemplo, a cincia agropecuria pode prometer que sistemas agrcolas que confinam intensivamente os animais oferecem maior produo de alimentos para alimentar mais pessoas. Mas os cristos informados podem com razo protestar, porque as cincias do comportamento animal e da medicina mostram claramente que tal confinamento desumano e impede at mesmo as mnimas necessidades sociais e fsicas naturais dos animais, alm de a cincia ambiental mostrar que os poluentes dessas fazendas so devastadores. O mandato bblico de compaixo por pessoas e animais violado. Assim, combinando compaixo e orao com amplo entendimento cientfico, sabedoria e discernimento mais claro equiparo a Igreja para um discipulado eficaz e liderana social.
Pode haver fortes diferenas de opinio, entre crentes igualmente comprometidos, quanto ao uso correto da cincia e da tecnologia. Deveramos modificar geneticamente plantas e animais, para fornecer um suprimento de alimento mais abundante? Devemos projetar armas sofisticadas que podem destruir involuntariamente vidas inocentes? Devemos usar a tecnologia mdica para prolongar a vida a todo custo? Tais questes desafiadoras podem ser um exerccio para ensinar ao povo de Deus como se informar, como articular um ponto de vista e como pesar respeitosamente as opinies e preocupaes dos outros, sem necessariamente condenar pontos de vista alternativos. Desta forma, a Igreja tambm pode dar um exemplo nao e ao mundo de como um dilogo saudvel e respeitoso pode promover o progresso produtivo na abordagem de questes pblicas difceis. Mas quo importantes so estas questes, se o retorno de Cristo iminente? Este um domnio do entendimento teolgico que pode afetar se algumas igrejas consideram a mordomia da tecnologia e a proteo ambiental como um importante mandato de Deus, ou at mesmo se relevante para o futuro, se de fato no houver futuro a longo prazo na Terra atual. Isto requer cuidadoso ensinamento sobre o equilbrio entre abraar os princpios da mordomia Divina com a inteno de abenoar o mundo agora e por muitas, muitas geraes vindouras, enquanto ao mesmo tempo nos tornamos espiritualmente prontos para nos juntar ao Senhor, quo logo isso possa acontecer.
H ainda outro domnio do discipulado cristo na cincia, que simplesmente a alegria da explorao por si mesma, ou melhor, como um meio de descobrir e compartilhar o que Deus fez. Compartilhar as maravilhas da Criao, como a descoberta cientfica as revela, um grande servio para os outros.
Como sou uma astrnoma que estuda regies distantes de formao de estrelas, e trabalho para a agncia de explorao espacial dos EUA, s vezes o pblico em geral me pergunta por que devemos gastar tempo ou dinheiro em estudos do espao exterior se h ainda tanto sofrimento humano na Terra: no deveramos resolver os problemas do mundo primeiro, antes de gastarmos dinheiro e esforo explorando os oceanos ou as florestas ou galxias distantes? Tenho visto boas pessoas ficarem muito zangadas com o que pode parecer prioridades completamente antiticas; por exemplo, deveramos enviar uma sonda para estudar Saturno quando poderamos, ao invs disso, alimentar crianas famintas aqui na Terra? Esses dilemas sempre estaro presentes e no so simples. Mas creio que Deus nos chamou para fazer ambos: isto , servir os pobres e aqueles que sofrem, e explorar e estudar o seu Cosmos. Na verdade, so esses momentos de grandes descobertas e explorao, como o primeiro pouso na lua, ou as imagens da Voyager das luas de Jpiter, ou as primeiras imagens histricas dos exploradores do rtico, que elevam o esprito humano e nos do uma pausa para contemplar o contexto e o significado maior de nossas vidas. Eu j encontrei pessoas com o mesmo esprito, entusiasmadas em aprender sobre o espao, tanto no mundo acadmico ocidental quanto entre jovens de naes empobrecidas e em desenvolvimento. Curiosidade e maravilhamento nos unem. Temos um vislumbre bblico disso em Gnesis, quando Deus pede a Ado para nomear todos os animais. O texto d a sensao do prazer de Deus quando Ado v a maravilhosa variedade de criaturas e nomeia descritivamente cada uma delas.
E como os cristos devem ver a cincia e os cientistas? Uma vez que a cincia uma busca sistemtica da verdade, e os cristos acreditam que toda verdade a verdade de Deus, ento deve haver verdadeira apreciao por esses mensageiros que dedicam suas vidas a compreender os detalhes da criao de Deus e a compartilhar suas descobertas da verdade cientfica. claro que, como seres humanos, os cientistas so pecadores e falveis como todos os outros. Mas o retrato da cincia e dos cientistas na igreja deve ser positivo. De fato, historicamente muitos dos principais cientistas fizeram seu trabalho como servio explcito a Deus (por exemplo, Blaise Pascal e Johannes Kepler). No deveria ser diferente hoje. Nossas congregaes devem incentivar os jovens a entrarem na cincia e a verem essa (e todas as carreiras nobres) como servio e culto a Deus. Imagine a diferena que poderamos fazer para o mundo inteiro se os cristos conduzissem o uso da cincia em um caminho compelido pelo amor, compaixo e servio!
Jennifer Wiseman astrnoma, palestrante e escritora. Bacharel em fsica pelo MIT e doutora em astronomia pela Universidade de Harvard, ela estuda a formao de estrelas na nossa galxia utilizando radiotelescpios, telescpios ticos e infravermelhos. Ocupou vrios cargos de liderana e em pesquisas em institutos de pesquisa nos Estados Unidos, bem como vrios cargos na conduo de polticas na rea de cincias. Gosta de palestrar sobre seu entusiasmo pela cincia e pela astronomia para grupos acadmicos, igrejas e o pblico em geral.
Nota: Texto publicado originalmente no site da ABC. Reproduzido com permisso. Original aqui.
Traduzido por Tiago Garros.

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