A arte precisa de justificativa 1t5g24

Por Liz Valente

Tudo o que os crticos e pensadores ousam afirmar com segurana sobre a arte contempornea que no se pode afirmar nada com segurana sobre a arte contempornea. Sendo assim, ela parece uma corrida de barquinhos excntricos navegando em um mar de incertezas. No h largada, nem trajetria demarcada e muito menos chegada. Mas o que a f crist tem a dizer sobre isso?

Para incio de conversa, no tarefa simples demarcar historicamente o que vem a ser contemporneo; h quem no faa distino entre contemporneo e ps-moderno, j outros identificam uma virada. Para estes, o ps-moderno ainda continha um canal de debate com o movimento moderno, enquanto o contemporneo flutua descomprometido e se satisfaz simplesmente em ser contemporneo. Apesar dos debates, podemos identificar historicamente o contemporneo nos movimentos experimentais da arte a partir da dcada de 1950, nos Estados Unidos, que lidavam com a tridimensionalidade no escultural da arte e com o consequente surgimento de novas categorias dentro das artes plsticas.

Leia este artigo completo no Blog da Ultimato

Liz Valente mestra em arquitetura e urbanismo onde investiga as interrelaes entre espao e arte no museu de arte contempornea. Tambm cantora, compositora e autora de 4 peas teatrais. Casada com Pedro Paulo e me do pequeno Joo.

Pintura: Abstraction (1949-1950), de Willem de Kooning.

Leia tambm
Arte Contempornea [exclusivo para s da revista Ultimato]
A Arte No Precisa de Justificativa
A Arte Moderna e a Morte de uma Cultura