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Palavra do leitor 5e4k2v

No saiu como o previsto 4s5pc

Texto de Romanos 15.4

A maior e mais completa certeza a ser constatada pelo ser humano est na situao de que no iremos vivenciar todas as nossas esperanas, e digo isso sem ser um estraga prazer, um agoureiro, um pessimista de carteirinha e um desolador. Afinal, quantas esperanas, quantas esperas, quantas expectativas, desde a nossa infncia, ao ar pela adolescncia, encaminhar-se para juventude e chegar aquela percepo de que presentes no vieram, de que paixes acabaram e num piscar de olhos, de que os sonhos revolucionrios no so, l no fim, to capazes por mudar a vida. Alis, a vida, a minha vida, a sua vida, a vida humana parece girar ao redor de esperanas que nem saram do papel e de promessas semelhantes a algo no concludo e deixado para l. Acredito, com toda veemncia, no redigir palavras vagas e vazias, porque viver envolve trilhar pela angstia, pela desesperana e pela frustrao de sonhos, de projetos, de esforos e de esperas despedaadas ou no saram como o previsto. bem verdade, essas colocaes no so apetecveis, porque vem como um machado afiadssimo para nos fazer ver a vida como ela , crua nuamente, sem vernizes nenhum. So amizades, so casamentos, so sociedades, so relacionamentos, so profisses, so tantas experincias que no saram como o previsto, despedaadas, com o sabor amargo e de que tudo no ou de intil. Indo ao texto de Romanos 15: 4, o Apstolo Paulo esperava ir para Roma e se encontrar com os cristos de l, prosseguir a ser um meio proliferador do evangelho Jesus Cristo. Agora, acabou por se direcionar para Roma, no como um cidado romano, mas sim na condio de ter sua liberdade tolhida, como prisioneiro, como uma figura perigosa as leis de Roma. Deveras, a esperana de Paulo, no saiu como o previsto e o que fez, ento, e o quanto isso acontece ou pode acontecer conosco, o que fazer? Muitos adentram numa espiral de ligao com o rancor, com o ressentimento, com a clera em face de Deus, do destino e, como no pode os atingir, descarrega em quem estiver ao lado, com hostilidades, com abusos, com arbitrariedades e com desmandos. So os eventos de companheiros violentos com suas companheiras. So os casos de pais cruis com seus filhos. So posturas e procedimentos de averso ao outro. So atos deliberados de mesquinharia, de pequeneza moral, de covardia total. So pessoas por demais despedaadas, por demais indiferentes, por demais incrdulas e no conseguem confiar, no conseguem escutar, no conseguem dialogar, no conseguem se refazer, no conseguem remover aquilo que est morto. Veem falhas, erros, equvocos e mazelas nos outros. Sentem um prazer recorrente para rebaixar, para diminuir, para desprezar e para desdenhar ou zombar. So movidas por reclamar, por sempre ver o cu acinzentado e com gotas de no haver mais nada a ser feito. O quanto isso causa malefcios nessas pessoas, dilacera todo o tecido das emoes e dos afetos, envenena todo o ser com essas anomalias. Outra consequncia notria e ntida de quem no decide lidar, quando no saiu como o previsto, apresenta-se num estilo de vida, com o lema de voc ali e eu aqui, como numa declarao de cada um no seu quadrado, de no permitir a vinda de ningum, na sua particularidade. Vou adiante, perderam o sabor pela vida e se escondem numa aparente transcendncia marcada por uma glida indiferena (eu e Deus, Deus e eu, mais ningum, por favor). No por menos, tornam-se protegidas ou acreditam estarem por um distanciamento, sem nenhuma inclinao para se importar ou amar, como tambm conformadas em no se ocupar com mais nada. Infelizmente, rejeitam o belo da criao, a beleza da natureza, a harmonia da msica, as nuances da arte, a criatividade da literatura e tudo se limita a cumprir o protocolo de viver e nada mais. Querem os vitimados pelo que no saiu, como o previsto, separar-se da vida, afugentar-se da realidade e se restringir a crena de no arriscar muito. Nessa dimenso, uns se aderem ao fatalismo ou ao conformismo, a sndrome do oh dia, oh cu, como se estivessem a merc de um Deus que j traou o como deveria ser suas vidas e tudo bem, terminando subjugadas por um inexorvel determinismo cnico, hipcrita e paralisante. Ser com o conformismo fatalista, ao destilar palavras cidas e vazias ou a escolha por buscar um novo tempo e alterar o quadro depreciativo em transformador e restaurador? Qui, no seja o momento de levantar a prpria alma e reescrever a realidade?
So Paulo - SP
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