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Pensamos o suficiente quando lemos a Bblia? 6lt6b

Todos ns temos uma tendncia a pensar que o mundo deve estar de acordo com os nossos preconceitos. A viso oposta envolve algum esforo de pensamento, e a maioria das pessoas iria morrer antes de pensar - na verdade, o que fazem.1 A frase do matemtico e filsofo ateu Bertrand Russell (1872-1970). cutuco oportuno para que cristos e no cristos se perguntem se pensam o suficiente, talvez quando leem a Bblia.

Arthur L. Schawlow, prmio Nobel de Fsica de 1981, considerou que somos afortunados em termos a Bblia, e especialmente o Novo Testamento que nos fala sobre Deus em termos humanos muito veis, embora tambm nos deixe algumas coisas difceis de entender.2 Schawlow via na Bblia valiosa fonte de conhecimento, da qual no se usufrui sem significativo envolvimento da mente, visto que ela tambm nos deixa algumas coisas difceis de entender.

Obviamente h os que preferem no ler a Bblia; desses, muitos se julgam capazes, mesmo assim, de opinar sobre o cristianismo. No meio acadmico a situao particularmente curiosa. O Prof. John Suppe, da Universidade de Princeton, membro da Academia Nacional de Cincias dos EUA, parafraseou o que lhe caiu como raio em certa ocasio na capela universitria de Princeton, ainda antes de se tornar cristo convicto: Vocs [professores e estudantes] conhecem muito bem o seu negcio acadmico. Mas seu conhecimento do cristianismo de jardim da infncia.3 Pois para conhecer a proposta crist preciso ler e entender ao menos at certo ponto o relato bblico.

Quando lemos a Bblia, a reflexo cuidadosa como acontece tambm em cincia precisa proceder em estrita conformidade com a natureza objetiva do que est sendo lido e estudado. Assim, por exemplo, preciso dar aos evangelhos (a parte da Bblia que trata da histria de Jesus) a oportunidade de comunicar sua mensagem; e Jesus precisa ser entendido de acordo com seu prprio discurso. Por isso no vale ler agens bblicas desconsiderando o contexto, inclusive as intenes nele expressas, ou ainda munido de preconceitos ou premissas especulativas. O evangelho de Lucas, por exemplo, precisa ser lido como um texto escrito pelo motivo exposto logo no seu incio. Ali, Lucas informa a Tefilo, seu primeiro leitor, que lhe pareceu conveniente, aps acurada investigao de tudo desde o princpio, escrever de modo ordenado... para que verifiques a solidez dos ensinamentos que recebeste. (Lucas 1.1-4) Semelhantemente, o evangelho de Joo precisa ser lido considerando que foi escrito para que vocs creiam que Jesus o Messias, o Filho de Deus. E para que, crendo, tenham vida por meio dele (Joo 20.31). Da mesma forma, imprescindvel lembrar que o Novo Testamento portador de informao de testemunhas oculares (2 Pedro 1.16). E assim por diante.

Com relao ao discurso de Jesus, principal veculo da mensagem do Cristianismo, percebe-se que ele:

- desafiador: Eu lhes mostrarei a que se compara aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as pratica. como um homem que ao construir uma casa, cavou fundo e colocou os alicerces na rocha. Quando veio a inundao, a torrente deu contra aquela casa, mas no a conseguiu abalar, porque estava bem construda. Mas aquele que ouve as minhas palavras e no as pratica, como um homem que construiu uma casa sobre o cho, sem alicerces. No momento em que a torrente deu contra aquela casa, ela caiu, e a sua destruio foi completa (Lucas 6.47-49).

- relacional: Como o Pai me amou, assim eu os amei; permaneam no meu amor... O meu mandamento este: amem-se uns aos outros como eu os amei (Joo 15.9 e 12).

- No endereado aos autossuficientes: Respondeu-lhes Jesus: No necessitam de mdico os sos, mas sim os enfermos; eu no vim chamar justos, mas pecadores, ao arrependimento (Lucas 5.31-32).

- voltado satisfao e segurana do homem: O ladro vem apenas para furtar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. (Joo 10.10). Disso pode resultar em ns a confiana em que Deus me ser fiel em qualquer situao da vida, e em que Ele o garantidor e o fundamento da minha vida, de forma que minha vida no mais poder perder seu sentido. Esse foi o testemunho do Prof. Helmut Thielicke (1908-1986), ex-reitor da Universidade de Hamburgo.

O chamado de Jesus na agem de Lucas 5 mencionada anteriormente, e suas consequncias so explicadas com maior detalhe por Paulo de Tarso:

- ... deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudana da mente de vocs. (Romanos 12.2)

- preciso que o corao e a mente de vocs sejam completamente renovados. (Efsios 4.23)

por isso que a leitura da Bblia nos leva a ler nossa mente de forma crtica, e a reconheceremos nela no o instrumento soberano ao qual tudo se deve submeter, mas o grande instrumento que precisa da completa renovao operada por Deus, o soberano. A Bblia e a mente: precisamos de uma para ler a outra.

Notas
1. Bertrand Russell The ABC of Relativity, 1a edio, 1925.
2. Em H. Margenau e R.A. Varghese (editores) Cosmos, bios, theos, Open Court, Chicago, 1992. ISBN 0812691865.
3. John Suppe Odinary memoir, em P. M. Anderson (editor), Professors Who Believe, InterVarsity Press, 1998.


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Tem doutorado em Engenharia Eltrica pela Escola Politcnica Federal de Zurique, Sua. professor de engenharia em So Jos dos Campos (SP). editor do blog F e Cincia.

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