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O pessimismo de Joo Ubaldo Ribeiro e o realismo de Cristo 586r47

No sou muito otimista quanto humanidade. Somos uma especiezinha muito criticvel. Somos todos uma contradio imensa. Nossa ruindade animalesca prevalece, apesar da racionalidade. Enquanto estamos aqui convivendo pacificamente agora, tem algum estrangulando algum. Vivemos fazendo esse tipo de coisa e no aprendemos nada. No curso na histria humana, continuamos a repetir as mesmas atrocidades, muitas delas de maneira mais refinada.

As palavras cheias de pessimismo foram ditas pelo escritor Joo Ubaldo Ribeiro ao site G1 na Festa Literria Internacional de Paraty (Flip) que terminou no domingo, dia 11, na cidade fluminense. Ele tem certa razo. Mas no toda.

honesto reconhecer a ruindade humana, mas para que isso no nos leve a um completo cinismo existencial mais correto crer no realismo cristo. Jesus tanto descortinou a sujeira interior do homem (Mc 7.21-23) quanto valorizou a nossa dignidade intrnseca, como imagem e semelhana de Deus (Gn 1.26,27), ao dar sua prpria vida por nossa salvao. J dizia no sculo XVII o matemtico e filsofo francs, Blaise Pascal: A religio crist a nica que reconhece a grandeza e a pequeneza da natureza humana e a razo de ambas.

mais sbio afirmar, portanto, que todos carregam dentro de si duas tendncias opostas. Uma delas para o bem, a outra para o mal, como diz o pastor Elben em Por que (sempre) fao o que no quero?. Mrio de Andrade, outro famoso escritor da literatura brasileira, autor de Macunama, foi mais equilibrado que Joo Ubaldo Ribeiro. Em carta escrita ao artista Cndido Portinari, ele afirmou: Voc me revelou o meu lado anglico, ao o que Segall me revelou o meu lado diablico, as tendncias ms que procuro vencer.

John Stott, em Por Que Sou Cristo, chama este conflito de paradoxo da humanidade. Os seres humanos so um paradoxo estranho e trgico. Somos capazes de nos comportar por um momento como Deus, a cuja imagem fomos criados, e no momento seguinte como bestas, de quem fomos feitos para ser para sempre distintos. Somos capazes de pensar, escolher, amar e matar. Os seres humanos criaram os hospitais para o cuidado dos doentes, as universidades para a aquisio de sabedoria e as igrejas para a adorao a Deus. Mas eles inventaram tambm as cmaras de torturas, os campos de concentrao e os arsenais nucleares.

Mesmo reconhecendo o conflito que reside em ns, o realismo cristo no nos deixa famintos. Ele nos alimenta com esperana, porque afirma que o pecado finito e que h a possibilidade de plena salvao. Em seu livro, o pastor Elben lembra as palavras de John Donne, poeta e clrigo ingls, escritas h mais de 500 anos: Aqui me vejo envolto em disfarces; l, ento, me verei a mim mesmo, mas tambm verei a Deus [...] Aqui tenho algumas faculdades aguadas e outras deixadas nas trevas; minha compreenso s vezes clareada, ao mesmo tempo em que minha vontade pervertida. Ali serei apenas luz, sem sombras sobre mim: minha alma revolta na luz da alegria e meu corpo, na luz da glria.
Equipe Editorial Web
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