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John Stott: radical, mas no um extremista 354v3n

Por Reinaldo Percinoto Jr.
Ao termos contato com os escritos e reflexes bblicas de John Stott, no demora muito para percebermos a profunda reverncia (ou seria uma reverente profundidade?) que ele cultivava pelas Escrituras. E sua devoo pela Palavra de Deus invariavelmente acabava refletida em seus posicionamentos e atitudes marcadamente equilibradas.
Stott, cuja postura humilde e discreta era reconhecida e atestada por todos que tiveram o privilgio de um convvio pessoal, vez ou outra deixava transparecer seu esforo e disciplina em busca de uma compreenso ntegra e integral das Escrituras. Foi assim em fevereiro de 1996, quando estava participando de uma visita ministerial a Cuba, e, num momento mais privado com estudantes e obreiros do movimento estudantil daquele pas, comentou que lia a Bblia todo ano o Antigo Testamento uma vez e o Novo Testamento duas vezes, dizia. E, compartindo com eles o trecho de 2 Corntios 4.16-18, exps aspectos pessoais de sua vida e ministrio cristo. Destacou que o versculo 16 possua um significado especial para ele, onde o apstolo [Paulo] estabelece um contraste entre o exterior e o interior. Uma vez que j tenho 75 anos, estou consciente de que meu "exterior" est se desgastando: sinto a diminuio do poder do corpo e da mente. Mas creio que tambm conheo o que significa ser renovado dia aps dia "interiormente". H uma pequena tenso entre os dois aspectos, entre o exterior e o interior, entre o desgaste e a renovao. Peo a Deus que a vida de Jesus se manifeste em minha vida mortal, e que continue dando-me foras para ministrar at quando Ele queira.
Esse mesmo equilbrio era demonstrado por ele ao descrever sua peregrinao com a Palavra de Deus. Ao falar do impacto pessoal que a Bblia exercia em sua vida cotidiana, dizia estar convencido de que a Escritura Sagrada era tanto inspirada por Deus (quer dizer, que se origina Nele) como til (valiosa para ns), lembrando o que afirmado por Paulo em 2 Timteo 3.16. Esta a razo pela qual devemos sempre manter unidas a autoridade e a interpretao da Bblia, completava. Segundo ele, no havia muito valor em reconhecer que a Bblia possui autoridade, se no a podemos compreender. E, por outro lado, igualmente de pouco valor termos uma Bblia inteligvel, mas que carece de autoridade. Ento, dizia, necessitamos de uma Bblia que seja tanto inteligvel como autoritativa. Minha preocupao pessoal permitir que Deus me examine e que eu escute sua Palavra com humildade. bom estudar a Bblia para esclarec-la, mas ainda mais importante "pr-se debaixo" da Escritura e receber com mansido o que ela ou mais exatamente, Deus tem a dizer-nos. E conclua: Por isso, diariamente, procuro humilhar-me diante da Escritura, clamando a Deus para que me fale atravs dela, e para que me d a graa para entender, crer e obedecer.
Esta postura de acolhimento reverente Palavra de Deus nos lembra a prtica monstica de leitura das Escrituras, sistematizada pelo monge cartuxo Guigo II, no sculo 12, e que se tornou conhecida como Lectio divina. Esta prtica nos convida a desenvolver uma capacidade de deixarmos para trs nossas preocupaes e distraes, abandonando a exigncia de que as Escrituras nos deem uma resposta direta e imediata s nossas preocupaes atuais mais prementes. Vamos at a Bblia para ouvir o que o Senhor ir falar; este o pressuposto da lectio divina, permeado pela mesma atitude e orao do ainda pequeno Samuel: Fala, Senhor, que o teu servo escuta (1 Samuel 3.10).
Uma outra contribuio importante de Stott para a nossa prtica de leitura bblica tem a ver com o desenvolvimento de um processo hermenutico, ou seja, um processo que nos ajude na compreenso e aplicabilidade do texto que estamos lendo. Ele comea com um convite a reconhecermos que existe um largo e profundo abismo entre o mundo bblico e o mundo moderno, o nosso mundo. Esse abismo representa cerca de dois mil anos de mudanas e transformaes culturais. Portanto, nosso exerccio hermenutico a pela tarefa de construirmos pontes que permitam a comunicao entre esses dois mundos. E isso s se torna possvel na medida em que nos dispomos a estudar seriamente os dois extremos do abismo; quer dizer, a ambos os mundos. E Stott lembra que uma das principais razes que torna isso possvel o fato de que nossa humanidade continua sendo essencialmente a mesma, ainda que nossas culturas possam variar.
E nesta busca por construir pontes, ele nos aconselhava a fazer duas perguntas bsicas a cada texto bblico em estudo, e faz-las na ordem correta. Primeiro, o que significava/significa">Sete livros de Stott que me ensinaram sobre vida crist e misso
Reinaldo Percinoto Jr. mora em Viosa, MG, com sua esposa Maira e seus dois filhos, Joo Marcos e Daniel.
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