Entidade crist toma posse no Conselho Nacional de Assistncia Social 161g1

Dia 5 de junho aconteceu em Braslia a posse dos novos membros do Conselho Nacional de Assistncia Social (CNAS), para um mandato de dois anos. Entre os eleitos est o Centro de Assistncia e Desenvolvimento Integral (CADI) como titular, representando a Rede Evanglica Nacional de Assistncia Social (RENAS) e a Aliana Evanglica Brasileira, e a Junta de Misses Nacionais (JMN) como suplente.

O CNAS constitui a instncia mxima de deliberao e controle social da Poltica Nacional da Assistncia no Brasil. Ele foi institudo pela Lei Orgnica da Assistncia Social LOAS, como rgo superior de deliberao colegiada, vinculado estrutura do Ministrio do Desenvolvimento Social. O CNAS o rgo que est frente do processo de viabilizao do controle social do Sistema nico de Assistncia Social, tendo como principais competncias aprovar a poltica pblica de assistncia social, normatizar e regular a prestao de servios de natureza pblica e privada, zelar pela efetivao do SUAS, apreciar e aprovar propostas oramentrias, entre outras.

Maurcio Cunha, presidente do CADI, cumpre o segundo mandato no Conselho. Cunha engenheiro, , mestre em antropologia social, consultor na rea do Terceiro Setor e Direitos Humanos e Assessor de Igreja e Polticas Pblicas da Aliana Evanglica Brasileira. Ele comentou sua participao no CNAS:

Em primeiro lugar, o desafio defender a Poltica Nacional de Assistncia Social, a partir de uma motivao crist a colocando os pobres como centrais no reino e como um grupo prioritrio , num momento em que h presses de todas as ordens para o desmonte e desestruturao dessa poltica social, que fundamental para o bem estar do pas. Em segundo lugar, defender as entidades de assistncia social, que fazem um papel muito importante, e ainda so responsveis pela maior parte da oferta scio-assistencial no Brasil. H uma presso grande de grupos que defendem uma assistncia social estatizada, onde no haveria lugar para as entidades. Ento, nosso papel defender a poltica, o pblico beneficirio os mais vulnerveis do nosso pas , e as entidades. um desafio grande de aprendizagem, mas um caminho sem volta, se queremos ter um papel social relevante como igreja.