Defesa de ativistas dos direitos humanos ainda frgil 5e3n6h

(Carta Maior) Aparentemente, o Programa Nacional de Proteo de Defensores dos Direitos Humanos mais uma ao governamental de finalidade direta muito simples: garantir a vida de pessoas ameaadas por causa de sua atuao na sociedade. No entanto, o teor e a variedade de discusses do seminrio organizado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH) sobre a iniciativa no deixaram dvidas da complexidade e das profundas carncias da mo do Estado para tratar do programa que, por enquanto, ainda est sendo executado apenas em trs estados: Par, Pernambuco e Esprito Santo.

Defensores e defensoras presentes ao evento foram unnimes na cobrana no s de providncias imediatas para proteo de indivduos e organizaes em risco, mas tambm e principalmente - de medidas estruturais no sentido da consolidao do papel das instituies e da efetivao de polticas pblicas.

Muitos dos que sofrem ameaas por causa de seu trabalho se recusam, por exemplo, a aceitar a segurana individual oferecida pelo Programa Nacional de Proteo de Defensores dos Direitos Humanos. Sou contra a garantia da segurana individual. Se for para proteger, que proteja para todos: a comunidade, o assentamento, os trabalhadores. E no s uma pessoa, declara o padre Amaro Lopes de Sousa, que vive em Anapu, no Par, onde, em fevereiro de 2005, a irm Dorothy Stang foi assassinada brutalmente. Amaro dava e em assentamentos e projetos de desenvolvimento sustentvel (PDSs) juntamente com a missionria norte-americana.

Padre Amaro ite que, mesmo com os diversos sinais e prticas de hostilidade, nunca havia pensado que algo como a execuo da irm Dorothy, que tinha 73 anos pudesse de fato acontecer. Hoje, no anda mais s e vive com medo. Eles podem eliminar eu ou qualquer outra pessoa. A ameaa real.Leia mais em Agncia Carta Maior