Apoie com um cafezinho
Ol&aacute visitante!
Entrar Cadastre-se

Esqueci minha senha 14113k

  • sacola de compras

    sacola de compras 142f1e

    Sua sacola de compras est vazia.
Seja bem-vindo Visitante!
  • sacola de compras

    sacola de compras 142f1e

    Sua sacola de compras est vazia.

Por Escrito 2i695l

A Deus, supremo benfeitor e1l38

Histria dos hinos
Por Henriqueta Rosa F. Braga
Corria o sculo 16. Intensificava-se a Reforma religiosa. Lutero (na Alemanha) e Calvino (em Genebra) queimavam suas energias no movimento de f a que haviam dedicado suas vidas. Na organizao do culto evanglico, tanto um quanto o outro defrontaram-se com o problema da msica sacra. Lutero, dotado de grande sensibilidade e possuindo alma de verdadeiro artista, compreendeu de pronto o relevante papel da msica na igreja, qual seja o da edificao espiritual. Desejando levar os fiis a tomarem parte ativa no ofcio divino, criou o coral, que permitia a toda a congregao entoar em unssono louvores a Deus. Calvino, porm, mais arredio arte musical, desconfiado dela e temeroso da sua influncia, que julgava perniciosa, proibiu o seu uso no culto reformado.
Um dia, entretanto, em visita a Estrasburgo, assistiu na catedral desta cidade a um culto luterano e sofreu um verdadeiro impacto musical ao ouvir a massa dos fiis entoando em unssono um dos belos corais preparados por Lutero. Convenceu-se da legitimidade do uso da msica no servio religioso e, ao regressar a Genebra, estabeleceu que da por diante tambm nos cultos reformados genebrinos fossem entoados cnticos espirituais, contanto que os seus textos versassem exclusivamente os salmos bblicos.
Clemente Marot e Teodoro de Beza, dois ses geniais, vinham justamente metrificando os salmos em vernculo, que, alis, estavam em grande voga na corte sa, onde eram cantados
pelos nobres com melodias populares de todos conhecidas.
Atraindo a Genebra dois grandes msicos, Luiz Bourgeois e Cludio Goudimel, conseguiu Calvino que estes pusessem em msica os 150 salmos. Em alguns casos, foram compostas melodias originais; em outros, adaptaram-se melodias populares, no raro conservando-se aquelas j de uso corrente nos sales aristocrticos ses.
A melodia atribuda ao Salmo 100 e posteriormente vinculada ao Salmo 134 chegou at ns ligada conhecida doxologia: A Deus, supremo benfeitor, que se encontra sob o nmero 227 em Salmos e Hinos.
Este texto comumente denominado Doxologia maior, tendo sido escrito em 1602 pelo bispo ingls Thomas Ken e por ele acrescentado, como terminao, a cada um dos trs hinos que na mesma poca escreveu. Posteriormente foi deles desligado ganhando individualidade prpria e ultraando fronteiras, tendo sido traduzido para vrias lnguas, inclusive o portugus, por Sarah Poulton Kalley.
Seu autor, crente fiel, jamais temeu, no desempenho de suas funes eclesisticas, clamar contra o vcio e a depravao dos costumes, o que lhe valeu ser encarcerado nas famosas masmorras da Torre de Londres.
Eis a letra:
A Deus, supremo Benfeitor,
Ao Filho Eterno, Deus de amor,
Ao Santo Deus Consolador,
anjos e homens, dai louvor.



Henriqueta Rosa Fernandes Braga(1909-1982) foi musicista, professora e musicloga. Recebeu o primeiro diploma universitrio de msica conferido no Brasil. Pesquisadora, palestrante e conferencista, dedicou-se conservao e s publicaes do hinrioSalmos e Hinos, que formou geraes de protestantes no Brasil desde as suas primeiras edies. De 1968 a 1984, assinou a coluna da revista Ultimato intitulada Msica sacra e autora deContando e CantandoeContando e Cantando (vol. 2).

Nota
Texto publicado no livroContando e Cantando, vol. 1(Editora Ultimato).

QUE BOM QUE VOC CHEGOU AT AQUI. 223i1k

Ultimato quer falar com voc.

A cada dia, mais de dez mil usurios navegam pelo Portal Ultimato. Leem e compartilham gratuitamente dezenas de blogs e hotsites, alm do acervo digital da revista Ultimato, centenas de estudos bblicos, devocionais dirias de autores como John Stott, Eugene Peterson, C. S. Lewis, entre outros, alm de artigos, notcias e servios que so atualizados diariamente nas diferentes plataformas e redes sociais.

PARA CONTINUAR, precisamos do seu apoio. Compartilhe conosco um cafezinho.


Leia mais em Por Escrito 6eg44

Opinio do leitor 1t5dh

Para comentar necessrio estar logado no site. Clique aqui para fazer o ou o seu cadastro.
Ainda no h comentrios sobre este texto. Seja o primeiro a comentar!
Escreva um artigo em resposta

Ainda no h artigos publicados na seo "Palavra do leitor" em resposta a este texto.