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21 de dezembro de 2009
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Uma nova "aliana" evanglica? 3h2x2b

Na reunio que durou cerca de cinco horas os presentes refletiram coletivamente acerca da proposta da Carta de Princpios da Aliana feita pelo grupo de trabalho que tem se encontrado h cerca de seis meses. O consenso que foi dado mais um o rumo formao da aliana. O grupo era grande e heterogneo. Isso trouxe tona muitas ideias, inclusive excludentes [entre si]. Mas na diversidade havia o forte desejo que nos fizssemos representados, ecoando em unidade a nossa voz, no para mostrar poder, mas em servio a Deus, sociedade e Igreja, disse Silas Tostes, presidente da Associao de Misses Transculturais Brasileiras (AMTB) e integrante do Grupo de Trabalho. Para Dbora Fahur, da Rede Evanglica Nacional de Ao Social (RENAS), conseguimos cumprir esta primeira etapa. O encontro cumpriu seu papel informativo, de compartilhamento e orao em conjunto. Dbora apresentou ao pblico o modelo de funcionamento em rede de RENAS.
O esprito da reunio poderia ser visto na carta-convite enviada por Valdir Steuernagel, representante da Viso Mundial Internacional e facilitador da reunio: O propsito desta reunio buscar a direo de Deus e o discernimento do Corpo de Cristo quanto ao estabelecimento de uma espcie de aliana em rede por parte de segmentos expressivos da caminhada evanglica brasileira. Olhamos para esta reunio com gratido e temos recebido muita afirmao, mesmo daqueles que no puderam estar conosco hoje, mas esto imbudos do compromisso de apoiar esta proposta.
Os sentimentos de gratido e alegria pela receptividade da proposta estavam transparentemente misturados aos sentimentos de temor e de incerteza. Alguns expressaram seu desconforto pela histria antiga da ltima tentativa de se reunirem os evanglicos em Aliana e outros relembraram fatos recentes relacionados aos evanglicos que causam vergonha causa do evangelho.
Servio e representatividade
A reunio foi dividida em duas partes. O pastor batista Ed Ren Kivitz, anfitrio do grupo, fez uma pequena devocional. Ele relembrou o Sermo do Monte e reforou que as figuras usadas por Jesus para falar de seu reino so de fermento na massa, de subverso, e no de poder e de ocupar os espaos temporais. Os evanglicos muitas vezes tm preferido o caminho da fora, da presena, do glamour. [Por este motivo] tm sentimentos ambguos com relao a uma possvel aliana. Precisamos de numa rede que se articule para chamar a igreja para o servio. E no para representatividade. No para trabalharmos por ns, mas sim mobilizarmos as igrejas para esta bem-aventurana [compaixo e solidariedade]. O sal que sal, e a luz que a luz atuam independentemente de lhe darem voz e vez.
A segunda palavra foi do socilogo Paul Freston, que inicialmente relembrou que o Brasil tem hoje a segunda maior comunidade de protestantes praticantes do mundo. Falou sobre os contextos que envolvem a busca pela unidade da igreja: A igreja historicamente sempre esteve desunida. Ela s se uniu quando viveu debaixo de presses polticas, como, por exemplo, no governo romano de Constantino [no quarto sculo d.C.]. No atual cenrio mundial, o protestantismo tem desteologizado a organizao eclesistica, temos feito uma distino entre teologia e organizao eclesistica. Isto gera um pluralismo institucional, uma fragmentao. Para Freston, inevitavelmente os projetos de unidade sero chamados (pelos de fora da igreja) para exercerem a funo de representatividade pblica. Funes pblicas vo acontecer. As instncias sociais querem saber o que os evanglicos esto fazendo e pensando. E no h interlocutor. Este vazio ser certamente preenchido por algum. Como fazer isto sem ingenuidade sociolgica, mas sem perder o idealismo do evangelho">Twitter!
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