Palavra do leitor 5e4k2v
02 de maro de 2009
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Trs crnicas e uma poesia! 591863
No espao do leitor, tenho o privilgio de conceder-lhes trs crnicas (s 15 horas,O boi e a galinha eO relgio e a vida).e uma poesia sobre o silncio. Deus os abenoe!
s 15: 00 horas
Um homem? Um paria? Um coxo? Um sei l! So tantas coisas! Agora, um homem? No!...
Uns homens? Muitos homens? Os mesmo homens! Sobem as escadarias. Todos em direo ao rito sagrado. os apressados e comados revelam as contradies e puerilidades, guardadas a sete chaves.
- Uma esmola!
A sonoridade dessa frase no chega a incomodar. Faz parte de um cenrio envolto pela areia e olhar de indiferena. Nada pode sobrar. A esperana soterrada em algum lugar remoto. Nem Deus pode acudir.
Quem pecou? O pai ou a me? Que trama pode ser essa? Por que o basta no chega? Melhor assim. Os bons homens ficariam privados de suas justificativas. O templo sucumbiria num piscar de olhos. E, qui, sem pestanejar, Deus deixaria de, literalmente, existir.
O boi e a galinha
Na ltima quinta-feira, tive a oportunidade de encontrar, no Terminal P.D Pedro, um boi e uma galinha. At a, nada de anormal! O que me chamou foi ver o boi e a galinha olharem fixamente para um homem dentro de um restaurante. A curiosidade j havia infectado todo o meu ser. Ento, sem mais adiar, me aproximei para acabar com essa curiosidade. E ouvi o falar:
- Est vendo galinha aquele homem comendo?
A galinha respondeu:
- Sim!
O boi fez outra pergunta:
- O que voc diz?
A galinha rodou e rodou em bobagens, mas no chegou a nada.
O boi ento disse:
- Voc percebeu que aquele homem est comendo um suculento bife e um ovo frito por cima?
A galinha mais desorientada que cego em tiroteio:
- E da!
O boi prosseguiu:
- O que mais importante para aquele homem?
- Para voc ser o ovo ou bife?
A galinha:
- Sei l!
- Para mim tudo a mesma coisa!
O boi taxativamente disse:
- No, no e no!
O ovo apenas representa a sua participao, mas o bife representa uma parte minha ali.
Moral da histria:
1. Eu posso participar, mas no me comprometer, assume a responsabilidade e o compromisso pelo bem-estar de algum (a comear pelos meus irmos (as) em Cristo (Glatas 6. 10 b).
2. Valendo-me da propaganda do gelol:
- no basta penas participar, tem que se comprometer, reconhecer a necessidade de dependncia diante do Esprito Santo e ser cultivado pela alegria, pelo xtase e sorriso da Graa.
O relgio e a vida
As seis da matina, ou at bem antes, o relgio toca e ressoa. A concluo a imprescindvel interrupo do cio. As sete da matina, ou at bem antes, l nos encontramos em algum meio de transporte. Via de regra, imbudo de faces exauridas, quietas, aguardando mais um dia de monotonias e agendas a serem cumpridas.
As oito da matina, ou at bem antes, damos incio s articulaes de esforos em prol de alvos a serem consumados e ados. As dez da matina, ou at bem antes, adentramos num estgio de splicas pelo desembocar da transio do dia para a tarde.
As doze, ou at bem antes, paramos e devoramos inexoravelmente a artificialidade dos faast-food, ou das marmitas aquecidas, ou dos refinados restaurantes regados a vinho e apetecveis guloseimas.As duas, ou at bem antes, continuamos a laborar com certo ensejo de que tudo pudesse mudar e fssemos conduzidos para uma realidade menos tensa e densa. As quatro, ou at bem antes, pulamos no cerne do nosso ser, aguardando o findar de mais um ciclo, um dia em que Kronos esteve ao nosso lado.As seis, ou at bem antes, retornamos para o cantinho do que deveras somos esperando ou tentando se desconectar da celeridade do cotidiano. As oito e dez, ou at bem antes, preparamo-nos para o cio.
Uns no o tero, devido s nsias de uma decapitao noutro dia. J outros, devido s vulnerabilidades causadas por um outro. Alguns tentaro por meio de expedientes qumicos. As vinte e quatro horas querem queiramos ou no, seja aqui ou acol, o relgio e a vida patenteiam a sua presena impactante em nosso itinerrio de ser e viver.
O Silncio
O silncio traz um qu de insosso.
Parece que no e nem precisa dizer nada.[1]
No sente, ecoa, acena e toca.
Mesmo no tateando,
vai me lanando nas mais agudas tenses,
parecendo estar munido de um propsito j traado,
na inteno de esmiuar a minha alma
e lan-la nos mais agradveis dos enganos.
Seja na cozinha, com o relgio batendo tic-tac,
o ronco oriundo de l do quarto
e soturno servindo de pano de fundo l fora.
Que coisa estranha, mantemo-nos numa boa
convivncia.
Aqui est.
Por si s, faz-me compreender um pouco mais
da finitude e de quo enigmtica pode ser a vida.
s 15: 00 horas
Um homem? Um paria? Um coxo? Um sei l! So tantas coisas! Agora, um homem? No!...
Uns homens? Muitos homens? Os mesmo homens! Sobem as escadarias. Todos em direo ao rito sagrado. os apressados e comados revelam as contradies e puerilidades, guardadas a sete chaves.
- Uma esmola!
A sonoridade dessa frase no chega a incomodar. Faz parte de um cenrio envolto pela areia e olhar de indiferena. Nada pode sobrar. A esperana soterrada em algum lugar remoto. Nem Deus pode acudir.
Quem pecou? O pai ou a me? Que trama pode ser essa? Por que o basta no chega? Melhor assim. Os bons homens ficariam privados de suas justificativas. O templo sucumbiria num piscar de olhos. E, qui, sem pestanejar, Deus deixaria de, literalmente, existir.
O boi e a galinha
Na ltima quinta-feira, tive a oportunidade de encontrar, no Terminal P.D Pedro, um boi e uma galinha. At a, nada de anormal! O que me chamou foi ver o boi e a galinha olharem fixamente para um homem dentro de um restaurante. A curiosidade j havia infectado todo o meu ser. Ento, sem mais adiar, me aproximei para acabar com essa curiosidade. E ouvi o falar:
- Est vendo galinha aquele homem comendo?
A galinha respondeu:
- Sim!
O boi fez outra pergunta:
- O que voc diz?
A galinha rodou e rodou em bobagens, mas no chegou a nada.
O boi ento disse:
- Voc percebeu que aquele homem est comendo um suculento bife e um ovo frito por cima?
A galinha mais desorientada que cego em tiroteio:
- E da!
O boi prosseguiu:
- O que mais importante para aquele homem?
- Para voc ser o ovo ou bife?
A galinha:
- Sei l!
- Para mim tudo a mesma coisa!
O boi taxativamente disse:
- No, no e no!
O ovo apenas representa a sua participao, mas o bife representa uma parte minha ali.
Moral da histria:
1. Eu posso participar, mas no me comprometer, assume a responsabilidade e o compromisso pelo bem-estar de algum (a comear pelos meus irmos (as) em Cristo (Glatas 6. 10 b).
2. Valendo-me da propaganda do gelol:
- no basta penas participar, tem que se comprometer, reconhecer a necessidade de dependncia diante do Esprito Santo e ser cultivado pela alegria, pelo xtase e sorriso da Graa.
O relgio e a vida
As seis da matina, ou at bem antes, o relgio toca e ressoa. A concluo a imprescindvel interrupo do cio. As sete da matina, ou at bem antes, l nos encontramos em algum meio de transporte. Via de regra, imbudo de faces exauridas, quietas, aguardando mais um dia de monotonias e agendas a serem cumpridas.
As oito da matina, ou at bem antes, damos incio s articulaes de esforos em prol de alvos a serem consumados e ados. As dez da matina, ou at bem antes, adentramos num estgio de splicas pelo desembocar da transio do dia para a tarde.
As doze, ou at bem antes, paramos e devoramos inexoravelmente a artificialidade dos faast-food, ou das marmitas aquecidas, ou dos refinados restaurantes regados a vinho e apetecveis guloseimas.As duas, ou at bem antes, continuamos a laborar com certo ensejo de que tudo pudesse mudar e fssemos conduzidos para uma realidade menos tensa e densa. As quatro, ou at bem antes, pulamos no cerne do nosso ser, aguardando o findar de mais um ciclo, um dia em que Kronos esteve ao nosso lado.As seis, ou at bem antes, retornamos para o cantinho do que deveras somos esperando ou tentando se desconectar da celeridade do cotidiano. As oito e dez, ou at bem antes, preparamo-nos para o cio.
Uns no o tero, devido s nsias de uma decapitao noutro dia. J outros, devido s vulnerabilidades causadas por um outro. Alguns tentaro por meio de expedientes qumicos. As vinte e quatro horas querem queiramos ou no, seja aqui ou acol, o relgio e a vida patenteiam a sua presena impactante em nosso itinerrio de ser e viver.
O Silncio
O silncio traz um qu de insosso.
Parece que no e nem precisa dizer nada.[1]
No sente, ecoa, acena e toca.
Mesmo no tateando,
vai me lanando nas mais agudas tenses,
parecendo estar munido de um propsito j traado,
na inteno de esmiuar a minha alma
e lan-la nos mais agradveis dos enganos.
Seja na cozinha, com o relgio batendo tic-tac,
o ronco oriundo de l do quarto
e soturno servindo de pano de fundo l fora.
Que coisa estranha, mantemo-nos numa boa
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dos seus autores e no representam a opinio da Editora ULTIMATO.
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