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Palavra do leitor 5e4k2v

"O que a felicidade?" 4j2124

O post no status de um amigo perguntava o que felicidade. Indagao risvel para uns, instigao relevante para muitos, de Epicuro a Kant, Kierkegaard e outros tantos, tal inquirio e tema segue atual.

O psiquiatra austraco Viktor Frankl dizia aos seus alunos que ningum deveria perseguir o sucesso ou felicidade, mas deixar acontecer naturalmente. Sendo prova dessa afirmao, antes de criar a Logoterapia e tornar-se personalidade clebre no sculo 20, Dr. Frankl foi um dos prisioneiros sobreviventes aos horrores dos campos de concentrao nazista (perdendo esposa e parte da famlia]), mas que ressignificou seu sofrimento com sua obra e vida notvel em benefcio de outros.

Associada no poucas vezes a estado durvel de plenitude, estabilidade emocional, sucesso pessoal ou ausncia de infortnios, a definio de felicidade j foi aliada ideia de realizao, prazer ou bem-estar.

A noo de bem-estar indica sensao de satisfao, ainda que derivada da disposio resoluta do indivduo para consolidar o objetivo de seus esforos pelo foco ou empenho realizao.

Embora o prazer tenha certa relao com a felicidade, no dela sinnimo por si s. Na verdade, o prazer antecedente pode levar ao sofrimento consequente, algo recorrente no hedonismo.

A concepo de felicidade envolvendo a dimenso de ado, presente e futuro, abrange lembranas felizes, saudades de raros momentos e a valorizao de cada oportunidade, visando alcanar dias melhores.

Todavia, a ideia de felicidade atrelada ao "antes, durante e depois" cruza tanto inteis tentativas de se reviver um feliz ado pela melancolia e delrio quanto o subterfgio na imerso do prazer imediato que faz da fuga da realidade a alegria autoenganosa - tal qual o modismo da filosofia "Carpe Diem".

De fato, a Bblia ensina a aproveitar sabiamente as oportunidades visando bons fins (Gl 6:10; Ef 5:15-16), mas a mentalidade do "comamos e bebamos porque amanh morreremos" encena a ilusria alegria dos que resumem a vida mero divertimento ou esbrnia. Dessa forma, pretendendo curtir a vida, no poucos acabam por encurt-la.

A felicidade idealizada no "depois" (futuro almejado ou imaginrio) indica a "linha do horizonte" de uma utopia refm de fantasias mentais e resolues que fogem ao controle humano, mas ancora na expectativa ilusria da chegada de um futuro inatingvel.

O autor da trilogia potica bblica de Provrbios, Cantares e Eclesiastes, por exemplo, expressa sua frustrao ao final da vida, aps avaliar sua existncia. Neste ltimo livro citado, h um misto de tdio, pessimismo, depresso e mau humor. Se o livro de Cantares narra versos de um homem apaixonado, em Provrbios o mesmo personagem expressa maturidade e sabedoria prtica, moral e espiritual. Mas no Eclesiastes que o ancio depressivo relata suas desiluses aps ter tido riqueza, poder, conhecimento, mulheres etc., reconhecendo que tudo no ou de vaidade ou vaporizao.

Ao contrrio do que se preconiza como vida feliz em nosso tempo (fama, sucesso, prazer hednico e ausncia de problemas), as Escrituras no endossam tais caprichos (Jo16:33), embora oferea promessas de reais bnos, salvao e paz interior aos que forem Fonte dessa felicidade (2Co 9; 1Jo 5:18-20; Jo 14:27).

Paulo e Silas quando presos e aoitados por amor pregao do evangelho, mesmo lanados no crcere interior (lugar com possveis fezes, ratos, escorpies) louvaram ousada e destemidamente ao Deus Criador (At 16), mostrando que injustia, aflio e perseguio no os tornavam infelizes.

A Bblia apresenta o termo "Bendito" e "Bem-aventurado" no sentido de feliz (Asher/hebraico e makrioi/grego). Nesse contexto, feliz quem teme a Deus e medita nos Seus ensinamentos, guarda no corao Suas palavras e as pratica (Sl 1); bem-aventurados os que nEle esperam e se refugiam (Mt 5).

As Escrituras indicam ser o clmax da felicidade a concretizao da Bendita Esperana (2:13), isto , volta de Jesus Cristo nas nuvens dos cus com poder e glria, diferindo-a plenamente da mera expectativa, otimismo ou iluso, pois como j foi escrita e descrita parcialmente de maneira sublime pela pena de algum (Ap 21), "no se trata apenas de uma esperana maior, mas a maior de todas as esperanas".

nsia e inquietude por felicidade forte indcio de infelicidade, mas assim como a Bblia mostra que a graa do Senhor suficiente para aflitos (2Co 12:9-11), ao contrrio do filsofo (Schopenhauer) que entendia a regra da vida como dor/sofrimento e felicidade mera exceo (ou versos da cano de Tom Jobim: "Tristeza no tem fim, felicidade sim"), sem ignorar a realidade de um mundo que jaz no Maligno (1Jo 5:19), possvel desde j experimentarmos as preliminares da real felicidade - sem fim.

Portanto, assim como o reino de Deus se funde entre o "agora" e o "porvir", a felicidade real, eterna, futura e completa comea aqui se a buscamos no como posse de alguma coisa, mas no ntimo relacionamento com uma Pessoa: Cristo.
Indaial - SC
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